A maga, sim, ela é a fera do circo e o palhaço também. A tensão desta imagem requer um coração que ri ou um coração de leão

que ruge no batom da bailarina na vertigem de um trapézio que cai.

Quando seus dentes rasgam a lona do céu a apara uma rede de plumas e os fragmentos caem brilhantes sobre o seu chapéu.

Vestida de cartola ensaia outro passe de mágica e transforma-se no Logotipo de um bar da Marginal.

Ouve lá, não se vê mais a maga? Sim, ela agora voa sobre os céus de Lisboa, da Avenida Liberdade aos horizontes de Cascais.Ela agora é tudo e nada, é Mandrake e é Narda, desenhados no seu blue sky.

A maga, sim.